Hoje, quero falar sobre uma coisa que vem acontecendo na minha vida.
É que não sei se é impressão minha, mas acho que o mundo (o meu pelo menos) começou a ficar ruím a á partir do ano de 2008!
Sei lá sabe, é quem em 2008, minha vida mudou muito, EU mudei muito também (pra pior ¬¬).
Foi nesse ano que eu conheci pessoas que nunca queria ter conhecido, tive atitudes que nunca queria ter tido. Quem dera se eu pudesse voltar no tempo e consertar todas as escolhas e decisões erradas =/
Depois que eu conheci 'certas' pessoas, eu nunca mais fui a mesma; e todos notaram que eu há muito tempo já não era a mesma pessoa. Me tornei uma garota fria, insensível e revoltada com tudo! Ás vezes isso parece ser bom pra mim, por quê eu me tornei uma pessoa mais forte em relação a algumas coisas, mas por outro lado, isso é péssimo, pois todos começaram a me achar muita estranha e até louca.
Meus pais me levaram ao piscicólogo pra ver se descobriam o que eu tinha. Mas o que isso ia adiantar? Eu não iria ficar contando meus problemas pessoais para um médico ¬¬ prefiro guardá-los para mim e resolver sozinha (ou não). Desde quando médicos podem acabar com todos os problemas das pessoas? Não dá .-.
Pro meu problema, não existia remédio que pudesse curá-lo... quer dizer, existia sim! Mas esse remédio era caro demais pra mim, esse remédio simplesmente não tinha dinheiro que pudesse pagar.
E enquanto eu não arrumava uma solução pra minha vida, tive que aprender a conviver com minha perda de peso ligeira, minhas notas da escola e minha auto-estima superbaixas. E todos notavam que estava acontecendo alguma coisa de muito ruím comigo. E só o que eu escutava era ''Nossa, como você emagreceu!'' Aquela era a pior frase que eu poderia escutar, principalmnte por que eu sabia o porquê de tudo aquilo; eu sempre soube, mas nunca fui acostumada a contar nada pra ninguém, guardava todas as mágoas dentro de mim. Claro que as vezes eram tantas que escorriam pelos olhos, mas isso já fazia parte da minha rotina.
A conclusão que se pode tirar disso, é que definitivamente eu tinha uma doença fatal, e que o remédio era só personagem dos meus sonhos e eu nunca poderia tê-lo.
A doença? era a falta do amor de alguém que não me quis mais. O remédio? era o filho da puta por quem eu daria a vida e que nunca me deu valor.
Já se fazem 2 anos, e isso é a maior prova de que o tempo não cura nada, ele apenas tira o incurável do centro das atenções.